Essa é uma dúvida recorrente entre as empresas e seus sócios, pois tão importante quanto um planejamento financeiro e tributário, saber alocar os recursos disponíveis em caixa é fundamental em um plano estratégico.

Antes de investir, precisa definir a quantia disponível e quando se fará necessário resgatar esse valor de volta para o caixa. Com isso acordado os investimentos podem variar de 2 meses a 10 anos (ou mais).

Mas antes vamos definir alguns conceitos. Investimentos de curto prazo é um período de até 2 anos, médio prazo de 2 a 5 anos e de longo prazo um período maior que 5 anos. Desenhando o seu objetivo.

Não dá para investir sem traçar um objetivo claro para esse recurso, pois o fator tempo é determinante na escolha da modalidade (curto, médio ou longo prazo).

Se o objetivo for a compra de uma máquina industrial, reforma, construção ou renovação de frota, o planejamento determinara um prazo para cada objetivo.

Em alguns casos as aplicações se dão por conta de ações trabalhistas ou cíveis, onde um montante pré determinado no caso de se perder uma ação, aplicado em um prazo médio de 5 a 10 anos de finalização de um processo, venha a trazer um conforto financeiro no momento desse resgate.

Tipos de investimento

Uma vez definido o objetivo, devemos fazer a escolha do melhor investimento e sua diversificação. Ter investimentos de curto prazo e de longo prazo (mistos) é uma ótima estratégia para nunca ter todos os ovos na mesma cesta e ter rentabilidades diferentes que, juntas, podem ser ótimas no resgate.

Confira quais tipos de produtos são bons para cada caso:

Curto prazo

LCI/LCA: As Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA) são boas opções por serem bastante rentáveis e terem um prazo de vencimento de 3 a 24 meses. Como elas não possuem liquidez diária, programe-se para deixar o dinheiro “parado” por algum tempo.

CDB: Os CDBs: Muito populares, fáceis e rentáveis. Rendem bem mais que a poupança, mas são tão seguros quanto. Os prazos de vencimento podem variar de acordo com a sua necessidade e é possível investir com a partir de R$ 1,00.

Tesouro Direto: Os títulos públicos em renda fixa são boas opções para curto prazo já que contam com diferentes tipos de produtos que podem variar de um dia para o outro.

Longo prazo

Fundos: Os fundos de investimento podem ser ótimas oportunidades por longo prazo já que o gestor do fundo terá mais tempo para “trabalhar” no seu dinheiro e fazê-lo render cada vez mais. Fundos multimercados e imobiliários são boas dicas.
Renda variável: Ações ou criptomoedas, quanto mais tempo aplicado melhor, tem que se acompanhar as oscilações do mercado e, cada vez mais, ter um resultado melhor. Perdeu um pouco de dinheiro? Tudo bem! Mês que vem pode melhorar. E assim por diante.

Tesouro Direto: Sim! Como o Tesouro Nacional oferece diferentes tipos de produtos, é possível se encaixar nos dois momentos.

Normalmente, os títulos com vencimento mais longo tem uma maior rentabilidade e ainda dá para aproveitar do benefício da liquidez diária!

Mas qual o melhor investimento?

Não existe uma regra, tudo depende dos objetivos financeiros e de como você vai diversificar em seus investimentos para alcançá-los – sejam eles de curto, médio ou longo prazo.

Para que não pairem dúvidas a respeito, consulte os contadores ou consultores financeiro da CONFICON, que são profissionais preparados a orienta-lo na melhor tomada de decisão.

Fonte: http://www.conficoncontabilidade.com.br